quinta-feira, 24 de maio de 2012

E por falar na Copa de 2014...


Segurança para Copa terá câmeras como prioridade



Copa sem a ostentação de armas e com milhares de câmeras de segurança espalhadas pelas 12 cidades-sedes. Esse será o modelo adotado pelo secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, Valdinio Jacinto Caetano, para o Mundial.

Parte do projeto terá que ser exibido já no próximo ano durante a Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho, evento que servirá de teste para que a Fifa avalie como está a organização para o Mundial de 2014.
Com um orçamento de R$ 1,1 bilhão, a secretaria comandada por Caetano vai privilegiar a compra, a partir deste ano, de armas não letais e câmeras de monitoramento. As câmeras serão instaladas nos arredores dos estádios, nas principais avenidas das cidades e também nas regiões turísticas.
"Estaremos presentes em todos os lugares, mas, quanto menos exibirmos armas, melhor. Só as usaremos em caso extremo. O princípio básico é que a Copa é uma festa. Ninguém se sente a vontade numa celebração, com um policial apontando uma metralhadora para os convidados", afirmou o delegado da Polícia Federal, que está no cargo há cerca de dois meses.
Caetano será o responsável por coordenar todo o esquema de segurança nas cidades, com cerca de 40 mil homens, entre policiais militares, civis e federais.
Agentes da Força Nacional e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) também estão incluídos no planejamento elaborado.
Para "trabalhar" com as milhares de imagens captadas pelas câmeras, o governo federal vai montar 14 centros de comando de controle, que reunirão os chefes das polícias de cada Estado e os responsáveis pela defesa civil, pelos bombeiros e pela saúde de cada região.
A partir das imagens, exibidas em um imenso telão, haverá a distribuição do policiamento. O comando de controle contará também com policiais dos outros 31 países envolvidos na Copa.
"O Brasil está evoluindo. Na Europa, já não se vê mais armas em eventos. É o que vamos fazer aqui", contou Caetano, que comandou a segurança da Cimeira América Latina, Caribe e União Europeia.

[...]

"O Rio está acostumado a receber grandes eventos. A Copa não vai mudar muito com a rotina da cidade", declarou o delegado.



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