quinta-feira, 24 de maio de 2012

Uma Rio+20 mais segura?


O que é a Rio+20? 

A Rio+20 é a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Mas o que de fato isso significa?  É uma reunião da ONU com quase todos os países do mundo (mais de 190) para discutir como o mundo poderá crescer economicamente, tirar pessoas da pobreza e preservar o meio ambiente --tudo ao mesmo tempo. Para isso, são necessários novos meios que evitem as crises financeira e de empregos pela qual passamos atualmente.

Foram escolhidos dois temas centrais: a economia verde, com um novo modelo de produção que degrade menos o meio ambiente, e a governança internacional, que indicará estruturas para alcançar este futuro desejado.
A Rio+20 acontece no Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho. Ela é chamada assim porque vai dizer o que queremos para o futuro da humanidade, mas também marca os 20 anos da Rio92 ou ECO92. Esta é uma conferência símbolo no mundo todo pois trouxe a discussão sobre ambiente para o dia a dia das pessoas. Reciclagem de lixo, preocupação com poluição e desmatamento da Amazônia, incentivo para a economia de água são algumas atitudes comuns hoje que tiveram grande projeção nesta época. 

Segurança da Rio+20 terá cerca de 18 mil homens


Rio de Janeiro - Cerca de 18 mil homens serão diretamente empregados no esquema de segurança da Rio+20, que será realizada entre 13 e 22 de junho no Rio de Janeiro. Neste total, estão incluídos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, e agentes das polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar do Estado do Rio, além do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal da capital.
As Forças Armadas não vão repetir na Rio+20 a fórmula utilizada para garantir a segurança durante a Rio 92, quando tanques de guerra foram apontados para favelas dominadas pelo tráfico de drogas. Carros de combate serão utilizados, mas devem ficar longe dos olhos da maioria dos cariocas. "O cenário do Rio de 20 anos atrás é bem diferente do atual, no qual várias comunidades estão pacificadas. O patrulhamento será o necessário para garantir a segurança dos participantes do evento. O fato de a população não ver blindados nas ruas não quer dizer que não estejam usados", explicou o coronel Saulo Chaves dos Santos, coordenador de Comunicação Social do Comando Militar do Leste (CML).
Dessa vez, a Secretaria de Segurança pretende levar delegações estrangeiras a comunidades que contam com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) para que conheçam o projeto. A mudança de atitude é justificada pelas estatísticas de criminalidade: em 2000, o Estado do Rio ostentava a segunda maior taxa de homicídios por mil habitantes (51) de todo o País; enquanto este ano figura na 17ª posição (26,2).
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A coordenação da segurança da Rio+20 ficará a cargo do Exército. O Centro de Coordenação de Operações de Segurança, que terá representantes de todos os órgãos federais e estaduais envolvidos, ficará no Comando Militar do Leste (CML), no centro do Rio. A conferência também contará com um Centro de Monitoramento Cibernético, que já foi montado no Rio Centro. "Agentes estão monitorando a internet para detectar alguma ameaça terrorista ou evitar ataques de hackers", diz Santos.

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