Alunos e professores da Unifesp realizaram na tarde da segunda-feira, dia 28/5, um protesto na avenida Paulista, no centro de São Paulo. O grupo, formado por cerca de cem pessoas (estimativa da Polícia Militar), protestou no vão do Masp.
Os docentes da universidade aderiram à greve das universidades federais. De acordo com a Adunifesp (Associação dos Docentes da Unifesp), os professores dos seis campus da universidade estão parados. Em algumas unidades, os alunos também estão em greve ou com indicativo de greve.
Os professores pedem a reestruturação do plano de carreira (que, afirmam, não sofre mudanças desde a década de 1980) Atualmente, segundo o sindicato, um professor federal precisa passar por 17 níveis para atingir o patamar mais alto de remuneração. Os grevistas pedem uma redução para 13.
A paralisação já atinge 47 das 59 instituições federais. A presidente Dilma Rousseff editou medida provisória autorizando reajuste salarial de 4% para os professores universitários, mas representantes da categoria alegam que o percentual foi resultado de um "acordo de emergência" com o governo federal.
A Unifesp tem 1.213 docentes em seu quadro. No vestibular 2012, a instituição ofereceu 2.869 vagas. Atualmente, a instituição conta com 9.430 alunos matriculados nos cursos de graduação e 3.144 nos cursos de pós-graduação stricto sensu (doutorado, mestrado e mestrado profissionalizante) e 5.847 na pós-graduação lato sensu (especialização e aperfeiçoamento).
Clique para ver todas as fotos da manifestação e ler a notícia na íntegra, que também retoma as greves ocorridas em Brasília, pelo mesmo motivo.
"Dilma, cumpra sua promessa de campanha: valorização do professor federal"
Reflexão: Grande parte das universidade federais do Brasil estão em greve, seja em prol de ajuste salarial do corpo docente, seja por falta de salas de aula adequadas, como é o exemplo do campus em Guarulhos. É bom acompanhar as reações dos estudantes e dos professores contra essas situações alarmantes, porém, caso o governo não tome atitudes, o ensino superior permanecerá estagnado, e isso não é bom para a formação dos estudantes. Na manifestação citada na notícia, sabe-se que 100 pessoas, aproximadamente, compareceram. É um contingente de pessoas muito pequeno, se comparado ao número de estudantes e educadores da universidade, ou mesmo se comparado com a quantidade de pessoas que compareceram à Marcha da Maconha. São questões a serem pensadas.
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