quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cidadão é cidadão, não importa a orientação sexual.


1.500 PMs irão reforçar segurança durante a Parada Gay de SP


A Polícia Militar organizou operação especial com 1.500 homens para acompanhar a 16ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que acontece no próximo dia 10 na avenida Paulista, região central da cidade. O número de PMs é igual ao da edição do ano passado.
[...]

Os 1.500 PMs se dividirão em três regiões próximas ao evento. O primeiro grupo irá monitorar toda a avenida Paulista. O segundo deverá reforçar a segurança na rua da Consolação até a praça Ramos de Azevedo. Já o último grupo estará nas regiões da avenida Ipiranga, praça da República, avenida Vieira de Carvalho e largo do Arrouche, com reforço especial para o período pós-Parada.
Entre o efetivo policial, haverá policiais à paisana com objetivo especial de monitorar e acompanhar possíveis grupos de intolerância que possam vir a planejar atos de violência no dia.
Cerca de 20 câmeras fixas espalhadas pela região também estarão acompanhando o que ocorre no evento. Alguns policiais também estarão com câmeras móveis, que transmitirão imagens para a central de monitoramento da PM. O helicóptero Água também reforça a segurança durante a Parada.
De acordo com o comandante Rodrigues, a operação especial da PM é maior que a do Réveillon deste ano na avenida Paulista, que contou com 1.200 homens.

Um pouquinho de comédia...


Ladrão rouba vibrador banhado a ouro de sex shop em Brasília


Um vibrador banhado a ouro foi roubado de um sex shop de luxo na Asa Sul, bairro nobre de Brasília. O produto custava R$ 8.000 e foi levado por um homem no fim da tarde desta quarta-feira (30).
O aparelho, de aproximadamente oito centímetros, estava exposto em uma caixa de acrílico, que ficava trancada. Importado da Suécia, ele era de ouro 18 quilates, e o único da marca Lelo na cidade.
O crime ocorreu por volta das 18h, momento em que havia apenas uma vendedora na loja Erotika Luxo. Segundo relatos dela, o homem entrou sozinho, bem vestido e anunciou o assalto.

Modelo roubado de sex shop em Brasília
Modelo roubado de sex shop em Brasília
O ladrão chegou a mostrar uma arma, presa na cintura, para intimidar a funcionária. Em seguida, perguntou o que era aquele produto dourado sobre o balcão e se havia mais algum item de ouro na loja.
"Os outros massageadores custam no máximo R$ 1.000, o que não é nada perto do que ele levou", disse a vendedora Camila Araújo, 19, que saiu do trabalho meia hora antes do assalto.
"A minha colega foi muito corajosa. Ele a levou para o banheiro, amarrou os braços dela com fita adesiva e também tapou a sua boca para que ela não pudesse gritar", disse a funcionária.
A ordem foi para que a moça esperasse cinco minutos antes de sair do banheiro. Ao voltar, ele já havia fugido, sem levar nenhum outro objeto.
Durante a manhã desta quinta-feira (31), a vendedora que presenciou o crime foi para a delegacia, prestar esclarecimentos e fazer o retrato falado do assaltante.
A loja de luxo está aberta há menos de um mês.

Retirada da Folha

Ministra considera Marcha das Vadias uma das maneiras de enfrentar a violência contra a mulher

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, elogiou a iniciativa das organizações não-governamentais ligadas à defesa dos direitos da mulher de promover, no último fim de semana, a segunda edição da Marcha das Vadias. De acordo com ela, a manifestação ajuda a enfrentar a violência contra a mulher e os estereótipos que ferem a imagem feminina.

“O bonito é que [a Marcha das Vadias] é feita por jovens. Homens e mulheres que se despertaram para questionar a violência contra a mulher, contra o corpo da mulher”, disse Eleonora Menicucci no lançamento da Plataforma 20, com ações para a Rio+20.

A marcha reuniu milhares de pessoas em São Paulo, Brasília e no Rio de Janeiro.

Noticia retirada do Uol

Polícia encontra crânios e fetos em terreno de universidade em SP

A polícia encontrou na tarde desta quinta-feira 15 crânios, um corpo de uma criança sem cabeça, um corpo de um adulto sem pernas, alguns fetos e um tonel com partes de corpos humanos no jardim da Universidade São Marcos no Ipiranga, zona sul de São Paulo. Ao menos um dirigente da universidade foi detido e encaminhado à sede do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) para prestar esclarecimentos.



Segundo o delegado Jorge Carrasco, um coordenador da universidade disse, em depoimento, que os corpos eram do curso de biomedicina e que, diante da necessidade de desativar o laboratório de anatomia, pediu para que o zelador enterrasse os materiais no jardim.
A reitora da São Marcos, Maria Aurélia Varella, está sendo ouvida na noite de hoje.
"Essas ossadas devem ter sido tiradas de algum lugar. É um desrespeito humano, religioso, e é inadimissível que isso ocorra", disse Carrasco. O delegado ainda afirmou que a universidade deverá responder, entre outros crimes, por ocultação de cadáver.
Segundo o professor de bioética da Faculdade de Medicina da USP, Reinaldo Ayer, o procedimento adotado pela São Marcos difere dos adotados pelas instituições de ensino. "Normalmente, esses restos mortais doados para as universidades são enterrados em cemitérios ou cremados", diz.
A operação pegou os estudantes da São Marcos de surpresa, já que as aulas foram suspensas de hoje até segunda-feira (4) para que sejam realizadas investigações no local.




"Aprenda jogando: CSI - Ciência Contra o Crime" por Cultivando a Ciência

Já pensou em tornar-se um perito criminal?
Em CSI - Ciência Contra o Crime, você pode investigar a morte de um juiz. Analise possíveis suspeitos, objetos encontrados na cena do crime, crie uma teoria do que realmente aconteceu, tudo isso aprendendo como são as técnicas para desvendar mortes, ou também chamada de Ciência Forense.


Quer saber como funciona a Ciência Forense? Clique aqui

Preview do jogo:

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Países da ONU recomendam fim da Polícia Militar no Brasil


O Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu nesta quarta-feira ao Brasil maiores esforços para combater a atividade dos "esquadrões da morte" e que trabalhe para suprimir a Polícia Militar, acusada de assassinatos.
Imagem e telefonema foram determinantes para prisão de PMs em SP
Esta é uma de 170 recomendações que os membros do Conselho de Direitos Humanos aprovaram hoje como parte do relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre o Exame Periódico Universal (EPU) do Brasil, uma avaliação à qual se submetem todos os países.

Aumentam os roubos a pedestres em várias cidades do DF

Embora eu tenha tentado colocar o vídeo da notícia no Blog, não consegui. Mas aqui está o vídeo: http://globotv.globo.com/rede-globo/dftv-2a-edicao/v/aumentam-os-roubos-a-pedestres-em-varias-cidades-do-df/1962606/

Reflexão: Será que a presença da polícia na rua é realmente a forma mais eficaz de evitar esse tipo de crime?

Polícia usa spray de pimenta contra fãs da banda Franz Ferdinand

 O grupo Franz Ferdinand fez um show gratuito, no último domingo (27), em São Paulo, na 16ª edição do Cultura Inglesa Festival, no Parque da Independência. Mais de 20 mil fãs apareceram no local para assistir a apresentação da banda escocesa, porém o evento não teve um final muito feliz para alguns dos presentes.
De acordo com o site da Folha de S. Paulo, a Polícia Militar utilizou spray de pimenta e gás lacrimogênio para conter fãs que supostamente teriam pulado o cercado do parque. A capacidade do local teria superlotado e a organização teve que fechar as portas do parque, o que fez com que muitas pessoas ficassem do lado de fora.
Em um comunicado oficial, os organizadores do festival lamentaram o ocorrido e disseram que a polícia teve que tomar medidas drásticas para conter um tumulto que acontecia entre os fãs, que temiam não acessar a área do show.

sábado, 26 de maio de 2012

Responda Nossa Enquete!

Foi criada uma enquete sobre "Como você se sente na presença de policiais ou seguranças?" que irá durar duas semanas, para responde-la basta clicar em uma das respostas na barra direita do blog. O resultado será de extrema importância para um post que será realizado no futuro sobre o assunto. Agradecemos desde já sua ajuda.

Quadrilhas atacam em garagens de shopping e mercado,


Quadrilhas especializadas em sequestros relâmpagos estão agindo em estacionamentos de shoppings e supermercados de São Paulo. Os assaltantes aproveitam a distração das vítimas para praticar os crimes. "São locais com uma falsa sensação de segurança", afirma o delegado Alberto Matheus Júnior, titular da 3.ª Delegacia Antissequestro Relâmpago.
Dados da polícia mostram que, nos últimos cinco meses, dos 250 casos de sequestros relâmpagos registrados pela delegacia, 41 foram cometidos na região do 11.º Distrito Policial (Santo Amaro), na zona sul da capital - 38 deles em estacionamentos de centros de compras. A área de atuação dos bandidos inclui garagens nas imediações das Avenidas Roque Petroni Júnior, Vereador José Diniz e Nações Unidas.
[...]
Segundo Matheus Júnior, para agir nos centros comerciais, os ladrões escolhem quem atacar de acordo com o volume de sacolas e objetos ostentados. Mulheres sozinhas em carros são as preferidas. Mas há casos com homens.
[...]
A Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings negou que tenha havido uma onda de sequestros. A entidade informou que ocorreram, no máximo, dois ou três casos. A Associação Paulista de Supermercados (APAS) disse que somente os mercados podem comentar o assunto.

Quanto mais pobre, menos o brasileiro confia na polícia.


Quanto mais pobre, menos o cidadão confia na polícia. Esse é o resultado de uma pesquisa nacional feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no primeiro trimestre. O levantamento aponta que 77% das pessoas que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.244) não acreditam nas forças policiais. Vivem nessa faixa de renda 46,3% dos brasileiros. No geral, três em cada cinco pessoas não confiam.
A pesquisa foi feita com 1.550 pessoas, em seis Estados e no Distrito Federal. O índice de confiança aumenta conforme a renda do entrevistado. Entre os mais ricos - aqueles que ganham mais de 12 salários mínimos -, 59% não acreditam na polícia.
Responsável por coordenar a pesquisa, a professora Luciana Gross Cunha, da Escola de Direito de São Paulo, diz que há razões para que as pessoas de baixa renda desconfiem mais. "É porque residem e frequentam locais de mais risco, convivem com o aparato policial voltado para o combate à criminalidade. Nem sempre a polícia é vista nesses lugares como um sinal de segurança, mas de ameaça."
Segundo Luciana, os meios de seleção, treinamento e formação podem mudar essa relação entre a polícia e os mais pobres. Isso passa também pela discussão do papel da polícia e pela valorização - até salarial - do agente público. "Uma vez que você valoriza o policial na comunidade, passa a ser normal e natural a presença dele ali. Agora, quando é desvalorizado, ele se torna perigoso para si e para a sociedade."
A desconfiança também é maior entre os mais jovens. Na faixa dos 18 aos 34 anos, 64% das pessoas não acreditam na polícia. Entre os que têm mais de 60, a confiança é maior. Mesmo assim, mais da metade não confia na instituição. 

O Que é isso, Companheiro?




Sinopse: Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade, e em 1969 militantes do MR-8 elaboram um plano para sequestrar o embaixador dos Estados Unidos (Alan Arkin) para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.


Duração: 110 minutos
Diretor: Bruno Barreto

Trailer: (Não consegui encontrar um trailer oficial, mas encontrei um trecho do filme)


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Polícias de 40 países na segurança da Copa 2014


O Ministério da Justiça irá criar um grupo internacional formado por policiais de 40 países para atuar em ocorrências envolvendo estrangeiros durante a Copa do Mundo de 2014. Além de policiais brasileiros, o centro de cooperação internacional irá reunir todas as polícias de países que farão parte da Copa do Mundo de 2014 (32 nações), de países da América do Sul que não fazem parte do Mundial, da Rússia e do Catar – que serão sedes da copas seguintes (2018 e 2022).
De acordo com o assessor de Relações Institucionais da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça, José Monteiro, esses policiais vão ajudar em ocorrências que venham a ter pessoas de suas nacionalidades como autoras, no período dos jogos.
Por enquanto, ainda não está definido o sistema hierárquico dentro do grupo, nem quais polícias farão parte dele, já que ainda não estão definidos os países que participarão da Copa de 2014. O funcionário do Ministério da Justiça disse ainda que será feita a capacitação de gestores brasileiros na área de segurança, e também de pessoas que estarão no campo e nas ruas.“Caso haja alguma ocorrência provocada por um torcedor de um país estrangeiro, vai haver um policial da mesma nacionalidade, que poderá checar se há alguma ficha desse torcedor, por exemplo”, explicou Monteiro, durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
O treinamento de quem trabalhará na rua será feito ainda este ano. “(O treinamento) deve começar neste ano, para que tenhamos um ano para a Copa das Confederações (junho de 2013). Não podemos deixar para a última hora porque, senão, não teremos tempo de capacitar todas as pessoas necessárias”, disse Monteiro.
O chefe da Divisão de Estudos e Pareceres do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Aldenor de Souza e Silva, disse que o ministério está montando uma operação para fazer o controle migratório de estrangeiros, interligando sistemas brasileiros com internacionais: “Para fazer o controle migratório, foi integrado o sistema do Infoseg (rede nacional de informações de segurança) ao sistema da Interpol (polícia internacional). Por meio desse sistema, poderia se identificar uma pessoa que cometeu algum crime em outro país, e ela não passaria pela fronteira brasileira”, informou.
De acordo com Aldenor Silva, o ministério prepara um guia prático de orientação a estrangeiros, que será distribuído nos aeroportos e centros de atendimento a estrangeiros. A distribuição começará a ser feita em 2013.

E se não existisse polícia?

O que se viu com a greve da PM na Bahia reflete só parte do caos possível numa sociedade sem força pública de segurança. Em 12 dias de paralisação, o total de homicídios bateu em 180, mais do que o dobro do período anterior. O Exército foi convocado para garantir a ordem, mas isso não impediu o aumento da criminalidade. Em 1997, em Pernambuco, PMs e policiais civis cruzaram os braços também por 12 dias. O cenário foi ainda pior: arrastões de gangues no Recife, saques, escolas e lojas fechadas. Nem o Instituto Médico Legal funcionou. Na prática, sem pessoal e estrutura específica para fazer valer o que diz a Constituição, o Estado perde muita força. Poderia contratar serviços específicos para conter um protesto ou impor uma nova lei, mas fica sem capacidade adequada de mobilização, integração, fiscalização. E, mais grave, diz a pesquisadora Jacqueline Muniz, o Estado perde a confiança do cidadão - a essência, que faz com que cada um, de um jeito ou de outro, respeite o poder público e as leis. E, se o sistema não funciona, cada um pode se achar no direito de fazer justiça com as próprias mãos. Prevaleceria nas ruas a lei do mais forte. Ou, melhor, do mais rico. A segurança ficaria a cargo de empresas especializadas. Você andaria armado e poderia até escolher um pacote que coubesse no seu bolso para se sentir seguro. Empregadores ofereceriam planos de segurança, como fazem com os planos de saúde hoje. Quem não pudesse pagar as empresas registradas contrataria mercenários ou se uniria em milícias. "Grupos usariam mais violência para garantir a ordem e a segurança", afirma Graham Denyer Willis, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Segundo ele, nada muito diferente do que ocorre nas comunidades onde a polícia não entra e quem de fato manda são os chefes do tráfico. Uma pesquisa da London School of Economics mostrou que a maioria dos ativistas que participaram dos confrontos e quebra-quebra nas ruas de cidades inglesas em agosto do ano passado estava ali para se vingar dos abusos cometidos pela polícia no passado. A violência policial é argumento comum contra a própria existência da polícia, mas, no fim das contas, imagine se você não pudesse nem chamá-la.


(Clique aqui para ler o resto da matéria )

Dicas de segurança nas redes sociais


Nesse link você encontra um vídeo muito interessante de Nelson Novaes Neto, gerente geral de segurança do UOL, no qual falara sobre segurança nas redes sociais: Vídeo


E aqui você pode encontrar um arquivo com recomendações gerais sobre segurança nas redes sociais: Arquivo em PDF

E por falar na Copa de 2014...


Segurança para Copa terá câmeras como prioridade



Copa sem a ostentação de armas e com milhares de câmeras de segurança espalhadas pelas 12 cidades-sedes. Esse será o modelo adotado pelo secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, Valdinio Jacinto Caetano, para o Mundial.

Parte do projeto terá que ser exibido já no próximo ano durante a Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho, evento que servirá de teste para que a Fifa avalie como está a organização para o Mundial de 2014.
Com um orçamento de R$ 1,1 bilhão, a secretaria comandada por Caetano vai privilegiar a compra, a partir deste ano, de armas não letais e câmeras de monitoramento. As câmeras serão instaladas nos arredores dos estádios, nas principais avenidas das cidades e também nas regiões turísticas.
"Estaremos presentes em todos os lugares, mas, quanto menos exibirmos armas, melhor. Só as usaremos em caso extremo. O princípio básico é que a Copa é uma festa. Ninguém se sente a vontade numa celebração, com um policial apontando uma metralhadora para os convidados", afirmou o delegado da Polícia Federal, que está no cargo há cerca de dois meses.
Caetano será o responsável por coordenar todo o esquema de segurança nas cidades, com cerca de 40 mil homens, entre policiais militares, civis e federais.
Agentes da Força Nacional e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) também estão incluídos no planejamento elaborado.
Para "trabalhar" com as milhares de imagens captadas pelas câmeras, o governo federal vai montar 14 centros de comando de controle, que reunirão os chefes das polícias de cada Estado e os responsáveis pela defesa civil, pelos bombeiros e pela saúde de cada região.
A partir das imagens, exibidas em um imenso telão, haverá a distribuição do policiamento. O comando de controle contará também com policiais dos outros 31 países envolvidos na Copa.
"O Brasil está evoluindo. Na Europa, já não se vê mais armas em eventos. É o que vamos fazer aqui", contou Caetano, que comandou a segurança da Cimeira América Latina, Caribe e União Europeia.

[...]

"O Rio está acostumado a receber grandes eventos. A Copa não vai mudar muito com a rotina da cidade", declarou o delegado.



Uma Rio+20 mais segura?


O que é a Rio+20? 

A Rio+20 é a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Mas o que de fato isso significa?  É uma reunião da ONU com quase todos os países do mundo (mais de 190) para discutir como o mundo poderá crescer economicamente, tirar pessoas da pobreza e preservar o meio ambiente --tudo ao mesmo tempo. Para isso, são necessários novos meios que evitem as crises financeira e de empregos pela qual passamos atualmente.

Foram escolhidos dois temas centrais: a economia verde, com um novo modelo de produção que degrade menos o meio ambiente, e a governança internacional, que indicará estruturas para alcançar este futuro desejado.
A Rio+20 acontece no Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho. Ela é chamada assim porque vai dizer o que queremos para o futuro da humanidade, mas também marca os 20 anos da Rio92 ou ECO92. Esta é uma conferência símbolo no mundo todo pois trouxe a discussão sobre ambiente para o dia a dia das pessoas. Reciclagem de lixo, preocupação com poluição e desmatamento da Amazônia, incentivo para a economia de água são algumas atitudes comuns hoje que tiveram grande projeção nesta época. 

Segurança da Rio+20 terá cerca de 18 mil homens


Rio de Janeiro - Cerca de 18 mil homens serão diretamente empregados no esquema de segurança da Rio+20, que será realizada entre 13 e 22 de junho no Rio de Janeiro. Neste total, estão incluídos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, e agentes das polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar do Estado do Rio, além do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal da capital.
As Forças Armadas não vão repetir na Rio+20 a fórmula utilizada para garantir a segurança durante a Rio 92, quando tanques de guerra foram apontados para favelas dominadas pelo tráfico de drogas. Carros de combate serão utilizados, mas devem ficar longe dos olhos da maioria dos cariocas. "O cenário do Rio de 20 anos atrás é bem diferente do atual, no qual várias comunidades estão pacificadas. O patrulhamento será o necessário para garantir a segurança dos participantes do evento. O fato de a população não ver blindados nas ruas não quer dizer que não estejam usados", explicou o coronel Saulo Chaves dos Santos, coordenador de Comunicação Social do Comando Militar do Leste (CML).
Dessa vez, a Secretaria de Segurança pretende levar delegações estrangeiras a comunidades que contam com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) para que conheçam o projeto. A mudança de atitude é justificada pelas estatísticas de criminalidade: em 2000, o Estado do Rio ostentava a segunda maior taxa de homicídios por mil habitantes (51) de todo o País; enquanto este ano figura na 17ª posição (26,2).
[...]
A coordenação da segurança da Rio+20 ficará a cargo do Exército. O Centro de Coordenação de Operações de Segurança, que terá representantes de todos os órgãos federais e estaduais envolvidos, ficará no Comando Militar do Leste (CML), no centro do Rio. A conferência também contará com um Centro de Monitoramento Cibernético, que já foi montado no Rio Centro. "Agentes estão monitorando a internet para detectar alguma ameaça terrorista ou evitar ataques de hackers", diz Santos.

sábado, 19 de maio de 2012

Marcha da Maconha começa em SP e fecha Av. Paulista

A marcha da maconha começou por volta das 16h20 na região central de São Paulo. Vale ressaltar que o horário foi escolhido porque é mundialmente associado ao consumo e às manifestações em prol da droga.  
Sob o lema de "Basta de guerra: por outra política de drogas", a marcha pretende reunir ao menos 5.000 pessoas — mesmo número de participantes do evento do ano passado, que terminou em confronto com a polícia. No início da marcha, a Polícia Militar estimava a presença de 1.700 pessoas.
Policiais que estão no local desde o início da tarde avisaram aos organizadores que serão permitidos cânticos e palavras de ordem, mas não o consumo de maconha durante o protesto.
A Marcha ocorre após uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de novembro, que permitiu manifestações pela legalização da droga.
A PM diz que vai atuar para garantir os limites estabelecidos pelo STF: é proibido "incitação, incentivo ou estímulo ao consumo de drogas" e crianças e adolescentes não podem ser "engajados na marcha". A PM também afirma que acordo entre a Promotoria e a prefeitura proíbe eventos como a marcha na Paulista, mas que vai atuar para garantir o "direito ordeiro de manifestação".
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) diz que também não foi informada sobre o evento, por isso não elaborou esquema prévio para o trânsito. Mas a companhia está atuando na região da marcha com um plano de contingência, que tem acompanhamento de agentes, bloqueios e desvios, além de orientação aos motoristas e pedestres. (é interessante ressaltar que, no dia 17 desse mês, a Folha de SP fez uma reportagem com o título "Marcha da Maconha Será Realizada no Sábado, em São Paulo". Como a CET pode justificar a ineficácia das medidas de trânsito afirmando não saber da marcha se esta foi amplamente divulgada?).


Reflexão: diante de tamanha injustiça social e corrupção entre os nossos políticos (basta abrir o jornal para deparar-se com o Caso Cachoeira, ou relembrar a história do nosso país), uma marcha em prol do consumo de drogas reúne um contingente maior de pessoas e jovens do que qualquer manifestação de cunho político. Em outros países, como nos Estados Unidos, se pode acompanhar o chamado "Occupy Wall Street", reação da juventude (e também daqueles engajados políticos mais velhos) ao sistema socio-econômico desigual e excludente que norteia o país e o mundo. Desde agosto de 2011, vemos a Primavera Árabe desenrolar-se e gerar grandes mudanças, até mesmo em países de democracia reduzida.
O direito a manifestações é inerente aos cidadãos e não se pode reprimir marchas como a da Maconha, e nenhum outro tipo de marcha pacífica. Mas até quando nos manteremos alienados ao que acontece na nossa Câmara de Deputados ou no Senado? Até quando o povo brasileiro fechará os olhos e aceitará a pesada carga tributária que não se reverte em melhorias sociais? É sempre bom ver pessoas unidas em torno duma causa que consideram digna, porém, é preciso que seu objetivo seja claro e beneficie toda a população, visando acarretar mudanças reais para que realmente dêem certo.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Fraqueza fatal (Hélio Schwartsman)

SÃO PAULO — Como já escrevi neste espaço, a invenção da polícia foi uma das melhores coisas que aconteceram à humanidade. Sem ela, estaríamos todos muito perto da guerra de todos contra todos descrita por Thomas Hobbes. Daí não decorre, porém, que a repressão seja a resposta para todos os nossos problemas. Como mostrou a Folha, quatro meses depois de iniciada a ocupação da cracolândia pela PM, a venda de drogas na região continua intensa. 
Por razões econômicas bastante precisas, o tráfico é um delito contra o qual a repressão policial é pouco efetiva. Ao menos em teoria, o sujeito que vai cometer um crime faz uma análise de custo e benefício. Ele calcula a chance de ser preso e a pesa contra o lucro esperado. O papel da polícia é elevar o risco de aprisionamento, de modo que o perigo para o bandido supere a recompensa. 
O sistema funciona relativamente bem para crimes como roubo a banco, nos quais o valor benefício não é afetado pela ação da polícia. No caso das drogas, entretanto, a repressão aumenta o risco para o traficante, mas também o benefício, pois os preços dos entorpecentes — e os lucros das quadrilhas — tendem a subir sempre que o cerco se fecha. 
A consequência é que combater o comércio ilegal de drogas é uma atividade extremamente ineficiente. Não é coincidência que o mundo siga esse paradigma já há quase um século e, mesmo investindo bilhões de dólares por ano na repressão, tenha colido resultados entre inócuos e frustrantes. Ao longo da última década, só o que conseguimos foi manter o consumo mais ou menos estável, em torno de 5% da população maior de 15 anos, segundo a ONU. 
A grande verdade é que não existe solução para o problema das drogas. O mundo não é um paraíso idílico; é um lugar cheio de perigos, que incluem várias substâncias psicoativas pelas quais nossos cérebros têm uma fraqueza fata. Temos de aprender a conviver com eles. 

Violência paulistana (Rogério Gentile)

SÃO PAULO — A violência voltou a recrudescer em São Paulo nestes últimos meses, como mostram as estatísticas recém-divulgadas, mas o governo paulista, no entanto, optou por minimizar a situação. Os homicídios cresceram 14,2% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. Os assaltos aumentaram 4,7%, e os roubos de veículos, 21,5%. 
Até os arrastões estão mais frequentes. De janeiro a abril, houve 10 casos em edifícios residenciais contra 12 em 2011. E com a peculiaridade que agora a classe média passou a ser alvo com muito mais frequência. Mais da metade foi em prédios de padrão médio, que não têm aparatos de segurança tão eficientes quanto o dos condomínios de maior poder aquisitivo. 
Em seu discurso de posse da semana passada, o novo comandante da PM, Roberval França, promete, de forma genérica, rever métodos de trabalho, mas não tratou do aumento da violência. Em vez disso, preferiu falar nas "inúmeras conquistas da segurança pública". Sem dar exemplo algum, disse que o Estado possui hoje "indicadores comparáveis aos de países desenvolvidos". 
O chefe da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, foi na mesma linha. Ao ser questionado sobre o aumento dos homicídios, declarou que houve uma oscilação natural e que isso pode ter ocorrido em decorrência de "questões climáticas". 
Segundo ele, em março de 2011, houve uma queda atípica dos assassinatos, que prejudicou a comparação. "Foi um ponto fora da curva", explicou. O curioso é que, em março passado, a queda era comemorada como resultado da inteligência policial e do investimento em tecnologia. Agora, diante dos números negativos, tudo virou "oscilação natural". 
Violência é um tema sério demais para ser tratado por eufemismos e explicações ligeiras. Ao minimizar o problema da criminalidade, o governo corre o risco de perder a mão.